Que tipo de ginástica está mais indicada para a mulher durante a gravidez
Ginástica durante a gravidez. A prática de uma atividade física está recomendada para a maioria das mulheres grávidas. O exercício físico é fundamental durante a gestação, porque traz benefícios tanto para o bebê como para a mulher, controlando seu peso, melhorando seu condicionamento físico, e atuando positivamente no seu estado de ânimo, psicológico e social.
No entanto, se estiver grávida e desejar praticar algum exercício físico, o mais aconselhável é que consulte primeiro ao seu médico sobre os exercícios que pode praticar. A gravidez nao tem porque impedir que a mulher faça ginástica, mas se contar com o aval do médico, melhor para a saúde da mãe como do bebê.
Os benefícios do exercício físico durante a gravidez
Os resultados da prática de exercícios físicos durante a gravidez são muito positivos. A mulher que pode desfrutar dessa atividade, se sentirá melhor em todos os sentidos. O exercício a ajudará a:
1- Sentir-se mais controlada e com mais energia e vitalidade.
2- Tonificar os músculos das costas, evitando dores, e fortalecendo sua postura.
3- Equilibrar o movimento intestinal.
4- Ativar e fortalecer os movimentos das articulações.
5- Conciliar o sono com mais facilidade.
6- Controlar o estresse e a ansiedade.
7- Melhorar o aspecto da pele.
8- Controlar a respiração e a dor durante o parto.
9- Não acumular gordura durante a gravidez e a recuperar a forma física depois da gravidez.
Os exercícios físicos que a grávida pode praticar e os que não pode
Para começar com os exercícios, tudo dependerá do estado da gravidez e da forma que tenha a futura mamãe. Os exercícios fiísicos terão mais limitações, no caso de que a mulher apresente hipertensão, enjôos, contrações uterinas, hemorragia vaginal, ou fadiga. Em casos mais especiais como as doenças cardíacas, risco de parto prematuro, gravidez múltipla, feto com crescimento inadequado, ou útero frouxo, esta prática está contra-indicada.
Os especialistas no tema afirmam que as melhores atividades para a mulher grávida são as que podem ser praticadas na água, como é o caso da natação e a hidroginástica, porque evitam esforços gravitacionais, diminui a retenção de líquidos, e diminui os incômodos nas costas. O yoga, assim como o Pilates, a dança, ou simplesmente caminhar, também é aconselhável como uma boa alternativa para melhorar a flexibilidade e fortalecer os músculos.
Segundo a maioria dos médicos, as mulheres grávidas não devem levantar peso, nem fazer exercícios abdominais, pelo menos nos primeiros meses. Devem evitar as atividades que incluam saltos, subidas e descidas, empurrões, mudanças radicais de direção, ou que ofereçam riscos de lesão na zona abdominal. Esportes como o esqui, mergulho, e a equitação não são recomendáveis.
Conselhos para começar a fazer os exercícios físicos na gravidez
Se antes de engravidar nunca praticou algum exercício físico, e agora deseja começar com isso, o melhor é fazê-lo pouco a pouco. Deve iniciar com atividades de baixo risco, como é o caso das caminhadas leves, a natação moderada, etc. Se esse não é o seu caso, já que sempre praticou ginástica, poderá continuar com o que fazia antes, diminuindo somente a intensidade e a velocidade dos exercícios, e claro, depois de consultar seu médico.
Para começar com os exercícios, é recomendável que a mulher se sinta cômoda. Para isso, é necessário que vista roupas leves, beba muita água para não se desidratar, e evitar praticar os exercícios em épocas de temperaturas altas. Aqui vão alguns conselhos:
1- Comece gradualmente, de 5 minutos diários, até os 30, agregando 5 minutos a cadsa dia.
2- Além de vestir uma roupa cômoda e folgada, coloque um sutiã adequado para proteger os seios.
3- Beba muita água.
4- Evite fazer exercícios se estiver doente.
5- Observe e comente com seu médico no caso de que observe algum incômodo no seu corpo, como cansaço, enjôos, dificuldade para respirar, dor nas costas, taquicardias. Nosso corpo é sábio, e pode ser que esteja avisando de que algo não está bem. Atenção!
Fonte:
br.guiainfantil.com/exercicios-fisicos-gravidez/349-o-exercicio-fisico-durante-a-gravidez.html
terça-feira
Bom dia!
Eu te desejo plenitude e harmonia, bons pensamentos e vontade de crescer, desejo igualdade e prosperidade, amor e amizade... Mesmo que isso não te chegue nesse momento, mas o importante é não desistir.
Somos um pequeno grão, mas nossos pensamentos vão além de qualquer obstáculo e isso nos transforma em seres privilegiados capazes de articular novas ideias em frações de segundos, agir conforme o instinto e mudar tudo em um piscar de olhos. Então façamos diferente, procuremos ser melhores, ser pessoas mais sociáveis e humildes, olhar para o outro como se fossemos nós e tentar fazer com que os planos, instantes sejam não só únicos, sejam permanentes... Vamos ser parceiros de uma nova época para assim elevarmos nossa alma.
Nossa evolução depende de nós mesmos, nossas conquistas só podem vir com os nossos esforços, não fraqueje, mas como não somos incansáveis, pare e sinta a hora correta para voltar a atuar, o que posso dizer é que mesmo para quem sonha não há nada impossível.
Veja o agora, o que estais pensado após essas linhas? Possivelmente muitos pensamentos, ou nem tantos, mas que sejam verdadeiros e evolutivos, que tragam perseverança e estimulo em sua vida, não lamente pelas perdas, o que se foi não voltará e já faz parte de uma página virada, nem espere demais, por muitas vezes perdemos o tempo da conquista, seja firme com os seus ideais e lute com gana de vitória, pois, só assim vencerás.
O Tempo é de vencer!
Alexandre Veiga
Fonte imagem:
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As curiosidades mais surpreendentes da gravidez
Curiosidades da gestação que você desconhecia
Sobre a gravidez existem tantas e tantas informações ao alcance da gestante que você pode pensar que já sabe de tudo. No entanto, em Guiainfantil Brasil a gente te conta uma série de curiosidades e raridades que é possível que você desconheça.
Estes são 10 dados curiosos da gravidez que te surpreenderão e te deixarão de boca aberta.
10 dados curiosos da gravidez que você não sabia
1 – As contrações não terminam com o parto. Durante alguns dias depois a mulher voltará a sentir as mesmas dores de forma intermitente, inclusive podem se iniciar quando a mulher coloca o bebê ao peito.
2 – Seis semanas depois da fecundação, já se pode comprovar através de uma ecografia como o coração do bebê bate rapidamente.
3 – Os bebês dentro do útero materno são capazes de realizar ações tão surpreendentes, como chupar os dedos, bocejar, ter soluço, girar sobre si mesmo ou sonhar.
4 – Durante a gravidez o cabelo pode se apresentar melhor do que nunca: vigoroso, com volume, força e muito brilho. No entanto, semanas depois do parto pode perder esse esplendor e começar a cair.
5 – O sentido do olfato se desenvolve especialmente; os odores são percebidos de forma muito mais intensa do que em outras etapas, de tal maneira que muitas gestantes não aceitam sequer o perfume.
6 – Os pés podem crescer. A relaxina, um hormônio que facilita a passagem do bebê durante o parto afeta também aos ligamentos do pé e como resultado, 7 de cada 10 mulheres percebem o seu pé maior durante a gravidez.
7 – As náuseas podem determinar o sexo do bebê: alguns estudos têm mostrado um curioso resultado que diz que as mulheres que sofrem de náuseas intensas na gravidez têm meninas.
8 – O colostro pode aparecer já durante a gravidez, ou seja, os peitos podem começar a gerar uma secreção amarelada antes que o bebê nasça.
9 – Uma mulher pode engravidar já estando grávida de poucas semanas; isso é conhecido como superfetação e, ainda que não seja muito comum pode acontecer.
10 – Um estresse excessivo da mãe na gravidez ou viver uma experiência muito intensa podem afetar a personalidade do bebê, que pode ter déficit de atenção, ansiedade ou ser mais inquieto.
Alba Caraballo
Editora de GuiaInfantil.com
Fonte:
https://br.guiainfantil.com/materias/gravidez/as-curiosidades-mais-surpreendentes-da-gravidez/
segunda-feira
Entenda por que nem todo magro é saudável e nem todo gordo está doente
Alimentação e exercícios físicos podem pesar mais do que a silhueta na balança da saúde
Por: Marcelo Monteiro
Assim como ser magro não é sinônimo de saúde, estar acima do peso também não expõe automaticamente a pessoa a doenças. Magros que não se alimentam corretamente, não realizam atividades físicas e mantêm hábitos não saudáveis (como fumar e beber) estão mais expostos a problemas de saúde do que os gordinhos — gordinhos mesmo, não obesos — que se cuidam, praticam esportes, não fumam e ingerem alimentos e bebidas saudáveis.
Embora a base da constituição física comece na genética — ou seja, não pode ser modificada —, a maior parte dos fatores que levam um indivíduo a ter ou não uma boa saúde está ligada aos hábitos adotados durante a vida. Dito isso, a conclusão é quase óbvia: você pode ser magro e ainda assim ter doenças que seriam de pessoas acima do peso. Na prática, um "falso magro". Ou o contrário: pode ser gordo e não ter doenças. Clinicamente, um "falso gordo".
— Depende do que é o magro: se ele é atleta, se tem músculos ou se está magro de doente. Tudo está muito vinculado ao seu modo de vida. O fato de ter pouco peso por questão genética, mas se alimentar mal, ser sedentário e fumar faz com que a pessoa não seja saudável — afirma o médico Paulo Henkin, nutrólogo da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). — Sobre o gordo, é preciso verificar se ele tem sobrepeso ou é obeso. Às vezes, o indivíduo tem peso aumentado porque malha muito. E isto não é problema — exemplifica Henkin.
Se manter uma rotina de exercícios e alimentação balanceada pode ser a "salvação" do organismo de um gordo ou um magro, essa regra não vale para os obesos. Para eles, os cuidados, a dieta e as atividades físicas devem ser maiores e, mesmo assim, apenas reduzem os riscos, mas não garantem uma saúde plena.
— A incidência de problemas depende de o quanto se está acima do peso. Mas o obeso nunca será saudável — sentencia Beatriz Pellin Moser, nutricionista clínica e oncológica, integrante do Conselho Regional de Nutricionistas do Estado (CRN-RS). — Outra questão é sabermos que tipo de gordura existe e onde ela se localiza. Também é adequado investigar o quanto de peso muscular e ósseo tem o indivíduo. O índice de massa corporal (IMC) não deve ser considerado sozinho — prossegue Beatriz.
Fisiculturista x obeso
De forma isolada, o IMC diz pouco sobre a saúde de uma pessoa. Exemplo: um homem com 1m72cm e 67 quilos tem 22,31 de IMC, taxa considerada normal para a combinação entre o seu peso e a sua altura. Mas se ele é magro e tem gordura acumulada no abdômen (a chamada "barriguinha de cerveja"), torna-se mais suscetível à síndrome metabólica. Conjunto de doenças que pode evoluir para problemas cardiovasculares, a síndrome resulta em uma taxa de mortalidade geral duas vezes maior do que na população normal. O risco de morte por problema cardiovascular é três vezes maior. Ou seja, no exemplo em questão, estamos falando de um falso magro, ou um magro com perfil de gordo.
— Um homem pode ter peso maior do que a média, mas, se tem genética boa e não tem colesterol alto ou aterosclerose, pode estar muito bem de saúde, melhor do que um magro com síndrome metabólica. Aquele barrigão pode levar a distúrbios importantes, principalmente cardíacos, renais e hepáticos — afirma o médico Giuseppe Repetto, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
O médico Marcio Nutels, pós-graduado em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), explica que a gordura corporal excessiva gera um quadro inflamatório que possibilita o surgimento de várias doenças, como infarto, derrames, aumento da pressão, diabetes e até mesmo câncer. Por considerar apenas o peso e altura, prossegue Nutels, o IMC não é um bom parâmetro para análise da composição corporal.
— Duas pessoas com mesmo peso e altura sempre terão o mesmo IMC, mas podem apresentar composições corporais bem diferentes. Para entender melhor isso, basta fazer um comparativo entre um fisiculturista e um obeso. Se ambos tiverem o mesmo peso e altura, o IMC será o mesmo, porém, um apresenta muita gordura corporal, enquanto o outro tem muita massa muscular. Lembremos que massa muscular é sempre bem-vinda. Já a gordura corporal, não — sentencia.
DE OLHO NELES
Conheça outras referências de saúde importantes.
PERCENTUAL DE GORDURA CORPORAL
Uma das práticas básicas para a verificação de possíveis riscos do sobrepeso ou da obesidade à saúde é a medição do percentual de gordura corporal (quantidade de gordura de um indivíduo em relação à sua massa magra). Geralmente realizado por médicos ou nutricionistas por meio de um medidor de dobras cutâneas, o exame – que, entre outras variáveis, inclui o IMC – também pode ser calculado em algumas academias.
DISTRIBUIÇÃO DO PESO
Conforme o médico Marcio Nutels, na análise da composição corporal, é preciso avaliar como se encontra a distribuição do peso, a quantidade de massa muscular, a densidade óssea e a quantidade de líquidos intra e extracelular.
HISTÓRICO FAMILIAR
O endocrinologista Giuseppe Repetto afirma que um dos primeiros indicadores a serem verificados pelos médicos é a história familiar do paciente. Segundo ele, os profissionais da saúde têm de conhecer o indivíduo por fora, pelo histórico e também por dentro, pela bioquímica do sangue – metade pela dieta, metade pela genética. Por isso, são essenciais exames periódicos de colesterol, triglicerídeos, glicose e resistência a insulina.
– Um homem obeso, cujo pai morreu de infarto e a mãe sofreu um AVC, é uma pessoa de risco. Se, além disso, ele tiver glicose alta ou colesterol ruim elevado, temos mais um fator de risco. Há gordos que foram adquirindo fatores de risco durante a vida. Se for um gordo fumante, é muito pior do que um gordo não fumante. Se bebe e é sedentário, também – explica Repetto.
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL
O nutrólogo Leandro Minozzo diz que a circunferência abdominal é um indicador simples e que mostra informações importantes acerca da saúde de uma pessoa. Segundo ele, exames de composição corporal, como bioimpedância ou dexa (densitometria por dupla emissão de raios-X) podem ser úteis na avaliação da perda de peso ou mesmo no ganho de massa magra. O dexa, por exemplo, consegue dimensionar os principais componentes corporais, como massa óssea, massa muscular, água e massa gordurosa.
Obesidade exige outros cuidados
Pesquisas recentes sobre a relação entre obesos e a realização de atividades físicas não são unânimes sobre os impactos dos exercícios sobre a saúde. Em 2015, um estudo publicado na revista científica International Journal of Epidemiology apontou que a prática regular de atividades físicas por quem estava quilos acima do peso ideal não reduz o risco de morte prematura.
Realizada por cientistas suecos, a pesquisa acompanhou mais de 1,3 milhão de homens, a partir dos 18 anos, durante um período de 29 anos. Os resultados mostraram que os magros e sedentários tinham 30% menos risco de morrer de doenças como câncer e problemas cardíacos do que os que estavam acima do peso, mas realizavam atividades físicas. Entre os obesos, não se observou nenhum benefício dos exercícios.
Já um estudo publicado no mesmo ano pela Federação Mundial de Cardiologia indicou que quem não pratica exercícios regularmente, incluindo os magros, tem o dobro de risco de sofrer de problemas cardiovasculares, diabetes e hipertensão. Outra pesquisa, realizada pela Revista Europeia do Coração, mostrou que o risco de morte por doenças cardíacas e câncer cai de 30% a 50% quando o indivíduo obeso realiza algum tipo de atividade física.
Apesar de os estudos não serem conclusivos, especialistas são taxativos quanto à importância de as pessoas procurarem manter-se dentro do peso e do percentual de gordura ideais para a sua estrutura física.
— Em geral, estar acima do peso é mais perigoso: o excesso de peso pode ser o start para o desenvolvimento de doenças crônicas, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e diabetes, entre muitas outras — adianta a nutricionista Jacqueline Schaurich dos Santos.
Na opinião do nutrólogo Leandro Minozzo, a obesidade é uma questão a ser combatida em âmbito governamental:
— Não podemos estimular a crença no mito do obeso saudável. Isso pode ser prejudicial em termos de saúde pública. Hoje, temos uma em cada quatro mulheres brasileiras obesas e um crescimento alarmante de obesidade infantil e na adolescência.
Fonte:
http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2017/01/entenda-por-que-nem-todo-magro-e-saudavel-e-nem-todo-gordo-esta-doente-9631730.html
Por: Marcelo Monteiro
Assim como ser magro não é sinônimo de saúde, estar acima do peso também não expõe automaticamente a pessoa a doenças. Magros que não se alimentam corretamente, não realizam atividades físicas e mantêm hábitos não saudáveis (como fumar e beber) estão mais expostos a problemas de saúde do que os gordinhos — gordinhos mesmo, não obesos — que se cuidam, praticam esportes, não fumam e ingerem alimentos e bebidas saudáveis.
Embora a base da constituição física comece na genética — ou seja, não pode ser modificada —, a maior parte dos fatores que levam um indivíduo a ter ou não uma boa saúde está ligada aos hábitos adotados durante a vida. Dito isso, a conclusão é quase óbvia: você pode ser magro e ainda assim ter doenças que seriam de pessoas acima do peso. Na prática, um "falso magro". Ou o contrário: pode ser gordo e não ter doenças. Clinicamente, um "falso gordo".
— Depende do que é o magro: se ele é atleta, se tem músculos ou se está magro de doente. Tudo está muito vinculado ao seu modo de vida. O fato de ter pouco peso por questão genética, mas se alimentar mal, ser sedentário e fumar faz com que a pessoa não seja saudável — afirma o médico Paulo Henkin, nutrólogo da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). — Sobre o gordo, é preciso verificar se ele tem sobrepeso ou é obeso. Às vezes, o indivíduo tem peso aumentado porque malha muito. E isto não é problema — exemplifica Henkin.
Se manter uma rotina de exercícios e alimentação balanceada pode ser a "salvação" do organismo de um gordo ou um magro, essa regra não vale para os obesos. Para eles, os cuidados, a dieta e as atividades físicas devem ser maiores e, mesmo assim, apenas reduzem os riscos, mas não garantem uma saúde plena.
— A incidência de problemas depende de o quanto se está acima do peso. Mas o obeso nunca será saudável — sentencia Beatriz Pellin Moser, nutricionista clínica e oncológica, integrante do Conselho Regional de Nutricionistas do Estado (CRN-RS). — Outra questão é sabermos que tipo de gordura existe e onde ela se localiza. Também é adequado investigar o quanto de peso muscular e ósseo tem o indivíduo. O índice de massa corporal (IMC) não deve ser considerado sozinho — prossegue Beatriz.
Fisiculturista x obeso
De forma isolada, o IMC diz pouco sobre a saúde de uma pessoa. Exemplo: um homem com 1m72cm e 67 quilos tem 22,31 de IMC, taxa considerada normal para a combinação entre o seu peso e a sua altura. Mas se ele é magro e tem gordura acumulada no abdômen (a chamada "barriguinha de cerveja"), torna-se mais suscetível à síndrome metabólica. Conjunto de doenças que pode evoluir para problemas cardiovasculares, a síndrome resulta em uma taxa de mortalidade geral duas vezes maior do que na população normal. O risco de morte por problema cardiovascular é três vezes maior. Ou seja, no exemplo em questão, estamos falando de um falso magro, ou um magro com perfil de gordo.
— Um homem pode ter peso maior do que a média, mas, se tem genética boa e não tem colesterol alto ou aterosclerose, pode estar muito bem de saúde, melhor do que um magro com síndrome metabólica. Aquele barrigão pode levar a distúrbios importantes, principalmente cardíacos, renais e hepáticos — afirma o médico Giuseppe Repetto, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
O médico Marcio Nutels, pós-graduado em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), explica que a gordura corporal excessiva gera um quadro inflamatório que possibilita o surgimento de várias doenças, como infarto, derrames, aumento da pressão, diabetes e até mesmo câncer. Por considerar apenas o peso e altura, prossegue Nutels, o IMC não é um bom parâmetro para análise da composição corporal.
— Duas pessoas com mesmo peso e altura sempre terão o mesmo IMC, mas podem apresentar composições corporais bem diferentes. Para entender melhor isso, basta fazer um comparativo entre um fisiculturista e um obeso. Se ambos tiverem o mesmo peso e altura, o IMC será o mesmo, porém, um apresenta muita gordura corporal, enquanto o outro tem muita massa muscular. Lembremos que massa muscular é sempre bem-vinda. Já a gordura corporal, não — sentencia.
DE OLHO NELES
Conheça outras referências de saúde importantes.
PERCENTUAL DE GORDURA CORPORAL
Uma das práticas básicas para a verificação de possíveis riscos do sobrepeso ou da obesidade à saúde é a medição do percentual de gordura corporal (quantidade de gordura de um indivíduo em relação à sua massa magra). Geralmente realizado por médicos ou nutricionistas por meio de um medidor de dobras cutâneas, o exame – que, entre outras variáveis, inclui o IMC – também pode ser calculado em algumas academias.
DISTRIBUIÇÃO DO PESO
Conforme o médico Marcio Nutels, na análise da composição corporal, é preciso avaliar como se encontra a distribuição do peso, a quantidade de massa muscular, a densidade óssea e a quantidade de líquidos intra e extracelular.
HISTÓRICO FAMILIAR
O endocrinologista Giuseppe Repetto afirma que um dos primeiros indicadores a serem verificados pelos médicos é a história familiar do paciente. Segundo ele, os profissionais da saúde têm de conhecer o indivíduo por fora, pelo histórico e também por dentro, pela bioquímica do sangue – metade pela dieta, metade pela genética. Por isso, são essenciais exames periódicos de colesterol, triglicerídeos, glicose e resistência a insulina.
– Um homem obeso, cujo pai morreu de infarto e a mãe sofreu um AVC, é uma pessoa de risco. Se, além disso, ele tiver glicose alta ou colesterol ruim elevado, temos mais um fator de risco. Há gordos que foram adquirindo fatores de risco durante a vida. Se for um gordo fumante, é muito pior do que um gordo não fumante. Se bebe e é sedentário, também – explica Repetto.
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL
O nutrólogo Leandro Minozzo diz que a circunferência abdominal é um indicador simples e que mostra informações importantes acerca da saúde de uma pessoa. Segundo ele, exames de composição corporal, como bioimpedância ou dexa (densitometria por dupla emissão de raios-X) podem ser úteis na avaliação da perda de peso ou mesmo no ganho de massa magra. O dexa, por exemplo, consegue dimensionar os principais componentes corporais, como massa óssea, massa muscular, água e massa gordurosa.
Obesidade exige outros cuidados
Pesquisas recentes sobre a relação entre obesos e a realização de atividades físicas não são unânimes sobre os impactos dos exercícios sobre a saúde. Em 2015, um estudo publicado na revista científica International Journal of Epidemiology apontou que a prática regular de atividades físicas por quem estava quilos acima do peso ideal não reduz o risco de morte prematura.
Realizada por cientistas suecos, a pesquisa acompanhou mais de 1,3 milhão de homens, a partir dos 18 anos, durante um período de 29 anos. Os resultados mostraram que os magros e sedentários tinham 30% menos risco de morrer de doenças como câncer e problemas cardíacos do que os que estavam acima do peso, mas realizavam atividades físicas. Entre os obesos, não se observou nenhum benefício dos exercícios.
Já um estudo publicado no mesmo ano pela Federação Mundial de Cardiologia indicou que quem não pratica exercícios regularmente, incluindo os magros, tem o dobro de risco de sofrer de problemas cardiovasculares, diabetes e hipertensão. Outra pesquisa, realizada pela Revista Europeia do Coração, mostrou que o risco de morte por doenças cardíacas e câncer cai de 30% a 50% quando o indivíduo obeso realiza algum tipo de atividade física.
Apesar de os estudos não serem conclusivos, especialistas são taxativos quanto à importância de as pessoas procurarem manter-se dentro do peso e do percentual de gordura ideais para a sua estrutura física.
— Em geral, estar acima do peso é mais perigoso: o excesso de peso pode ser o start para o desenvolvimento de doenças crônicas, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e diabetes, entre muitas outras — adianta a nutricionista Jacqueline Schaurich dos Santos.
Na opinião do nutrólogo Leandro Minozzo, a obesidade é uma questão a ser combatida em âmbito governamental:
— Não podemos estimular a crença no mito do obeso saudável. Isso pode ser prejudicial em termos de saúde pública. Hoje, temos uma em cada quatro mulheres brasileiras obesas e um crescimento alarmante de obesidade infantil e na adolescência.
Fonte:
http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2017/01/entenda-por-que-nem-todo-magro-e-saudavel-e-nem-todo-gordo-esta-doente-9631730.html
Conviver
A cada dia vencemos uma grande batalha, mas provavelmente a mais árdua de todas seja o da convivência.
Conviver é abrir mão, doar, silenciar, respeitar, procurar entender, perdoar, aceitar, divergir, compartilhar, é sorrir juntos, dar o ombro a quem chora, enxugar as lágrimas e solucionar os problemas, conviver é um livro de milhões de páginas, uma história de capítulos quase que intermináveis, uma lição a ser aprendida e jamais esquecida.
Então, que seja edificante e que bons instantes sejam eternizados sem esquecermos, é claro, daqueles dias de luta onde palavas saltaram da boca e talvez estas tenham sido mais dolorosas que tapas ou socos, mas mesmo assim continuamos a caminhada pelo tempo adiante.
Se o tempo não lhe for suficiente, então pare para avaliar o que vale a pena ser vivido, o que lhe faz bem, pois, aquilo que não nos trás nada de bom, o bom é deixarmos fora da nossa bagagem, assim o peso do inútil não nos tornará lentos, nos permitir o novo é espantoso por não sabermos em que chão estaremos pisando, mas assim poderemos no futuro nos orgulhar-mos de ter tentado.
Hoje estamos começando outra semana mais uma vez, faça diferente, peça perdão, agradeça, multiplique a sabedoria, ou tente aprender com os sábios, ouça mais, silencie mais, viva mais... E melhor! Uma ótima semana para todas e todos e Vida, Saúde & Beleza para cada seguidora(or) nosso.
Texto:
Alexandre Veiga
Fonte imagem:
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Receita:
Bolinhos assados de frango com batata doce
Prato ajuda a ganhar massa muscular e é liberado para quem tem intolerância à lactose
Frango com batata doce são ingredientes conhecidos de quem quer ganhar massa muscular, e agora a receita também pode ser aproveitada por quem tem intolerância à lactose. Aprenda a fazer! A receita foi cedida por Leonardo Canellas, nutricionista esportivo formado no centro universitário São Camilo, pós graduado em nutrição clínica no GANEP e nutrição no esporte pela Faculdade de Esportes e Educação Física na USP.
Ingredientes:
200g de frango cozido (com o tempero que preferir) e desfiado 120
150g de batata doce cozida
1 colher de sopa de gergelim
sal e pimenta do reino a gosto
Como fazer:
Pré-aqueça o forno a 180C. Coloque a batata em um processador ou liquidificador e vá batendo, adicionando água aos poucos até formar um purê menos consistente, meio ralo (não muito líquido). Adicione o gergelim, o frango, sal e pimenta e misture bem. A consistência final é de uma massa firme o suficiente para formar bolas com uma colher de sopa. Coloque as bolinhas em uma assadeira forrada com papel alumínio levemente untado e asse por 30 - 40 minutos ou até ficar dourado. A consistência final é crocante por fora e macio por dentro. Quando tirar do forno, deixe descansar por uns 3 - 5 minutos para que desgrude do papel alumínio.
Fonte: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/22671-receita-bolinhos-assados-de-frango-com-batata-doce
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